TEOLOGIA DA MISSÃO INTEGRAL (TMI)
O QUE É A TEOLOGIA DA MISSÃO INTEGRAL (TMI)?
APRESENTAÇÃO
Você sabe o que é a Teologia de Missão Integral (TMI)? Essa teologia é bíblica? A TMI está relacionado a política? Ela está ligada ao comunismo e socialismo? Essas perguntas não são tão simples assim de responder. Recebi o pedido do F.j. Linhares para fazer esse texto a meses atrás e só agora tive a ousadia de falar no assunto. Conheço muitas pessoas cristãs que acredita e apoia a TMI e também conheço muitas que são contra. Então, com certeza essa postagem vai gerar treta. Eu sou Natannael Oliveira e vamos para O QUE A BÍBLIA DIZ.
VEJA O VÍDEO NO CANAL NO YOUTUBE:
https://youtu.be/-1eZ58RZ_sg
INTRODUÇÃO
De tempos em tempos, no ambiente cristão, nos deparamos com movimentos e visões teológicas que contradizem alguns valores do Evangelho de Cristo. E assim é com a Teologia da Missão Integral.
O grande problema que muitos fingem que não percebem está justamente na ideologia e fundamento da mesma, que inegavelmente mantém uma forte influência do marxismo neste quesito.
1. DEFINIÇÃO
Missão Integral ou missão holística é um termo cunhado em espanhol como misión integral nos anos 70 por membros do grupo cristão evangélico Fraternidade Teológica Latino americana (ou FTL, sua sigla em espanhol) para descrever uma compreensão da missão cristã que abrange tanto o evangelismo e responsabilidade social. Desde Lausana em 1974, a missão integral tem influenciado um número significativo de evangélicos em todo o mundo.
A palavra "integral" é usada em espanhol para descrever a inteireza (como no pão integral ou trigo integral). Os teólogos usam-no para descrever uma compreensão da missão cristã que afirma a importância de expressar o amor de Deus e o amor ao próximo por todos os meios possíveis. Proponentes tais como C. René Padilla do Equador, Samuel Escobar do Peru, e Orlando E. Costas de Porto Rico quiseram enfatizar a amplitude da Boa Nova e da missão cristã, e usaram a palavra integral para assinalar seu desconforto com concepções de missão cristã baseadas em uma dicotomia entre evangelismo e engajamento social .
Os proponentes da missão integral argumentam que o conceito de missão integral não é novidade - ao contrário, está enraizado nas Escrituras e maravilhosamente exemplificado no próprio ministério de Jesus. "Missão integral" é apenas um vocabulário distinto para uma compreensão holística da missão que se tornou importante nos últimos quarenta anos, a fim de distingui-la das abordagens amplamente adotadas, mas dualistas, que enfatizam o evangelismo ou a responsabilidade social.
2. HISTÓRIA
O processo de definição da missão integral e a jornada de sua aceitação por um número significativo de evangélicos ocorreu durante um período de pouco mais de 40 anos. Seu progresso pode ser observado através de vários congressos evangélicos internacionais significativos.
Em 1966, o Congresso sobre a Missão Mundial da Igreja, realizado em Wheaton, Illinois, reuniu evangélicos de 71 países. A Declaração Wheaton confessou que “nós [evangélicos] somos culpados de um isolamento não-bíblico do mundo que muitas vezes nos impede de enfrentar honestamente e lidar com suas preocupações” e o “fracasso [da igreja] em aplicar princípios bíblicos a problemas como racismo, guerra, explosão populacional, pobreza, desintegração familiar, revolução social e comunismo.”
Em contraste, nesse mesmo ano o Congresso Mundial sobre Evangelização em Berlim continuou a enfatizar uma concepção de missão tradicionalmente evangélica, como articulado por Billy Graham: “se a igreja voltasse à sua tarefa principal de proclamar o evangelho e as pessoas se convertessem para Cristo, haveria um impacto muito maior sobre as necessidades sociais, morais e psicológicas dos homens do que poderia se conseguir através de qualquer outra coisa que se pudesse fazer. No entanto, a questão do envolvimento social cristão surgiu repetidamente durante os congressos regionais que se seguiram.
O Primeiro Congresso Internacional sobre Evangelização Mundial em Lausanne em 1974 é considerado por alguns como "o mais importante encontro evangélico mundial do século XX". O Pacto de Lausana afirmou que:
Deus é tanto o Criador como o Juiz de todos os homens. Devemos, portanto, compartilhar sua preocupação pela justiça e reconciliação em toda a sociedade humana e pela libertação dos homens de todo tipo de opressão… expressamos penitência tanto por nossa negligência como por ter considerado o evangelismo e a preocupação social como mutuamente exclusivos.
Seguindo ao Congresso de Lausana, o apoio ao conceito de missão integral cresceu entre os evangélicos, particularmente nos segundo e terceiros mundos. Uma série de declarações que emergiram de conferências evangélicas internacionais nos anos seguintes (algumas delas organizadas pelo Movimento de Lausana e presididas por John Stott) revelaram preocupações semelhantes para um entendimento holístico de missão. De importância crítica para o desenvolvimento da teologia da missão integral foram os vários Congressos Latino-Americanos sobre Evangelismo (CLADE, sua sigla em espanhol—Consejo Latinoamericano de Evangelización).
Na UK, a Consulta Internacional sobre Estilo de Vida Simples (International Consultation on Simple Lifestyle) em 1980 resultou em um documento intitulado "Um compromisso evangélico ao estilo de vida simples", novamente afirmando um compromisso com a justiça dentro de uma concepção evangélica de missão.
Em 1982, a Consulta Internacional sobre a Relação de Evangelismo e Responsabilidade Social concluiu que a última é uma consequência de uma ponte e parceira da primeira. O documento publicado manteve a primazia do evangelismo, no entanto, apesar de sua afirmação de que os dois são, na prática, “inseparáveis”.
Em 1983, a Consulta sobre a Igreja em Resposta à Necessidade Humana em Wheaton, Illinois, levou à publicação de "Transformação: A Igreja em Resposta à Necessidade Humana", talvez a mais forte afirmação evangélica da Missão Integral. É explícito em sua denúncia da injustiça, e igrejas e organizações cristãs que "pelo silêncio dão seu apoio tácito" ao "status-quo sócio-econômico".
Um compromisso com a missão integral é muitas vezes refletido em preocupação especial para aqueles que vivem na pobreza e um compromisso de buscar a justiça. O conceito de missão integral é defendido em grande parte por cristãos evangélicos, muitos dos quais estão relacionados à Rede Micah.
Em 1999, uma rede global de organizações cristãs evangélicas comprometidas com a Missão Integral foi estabelecida e batizada de Rede Miquéias, que deve seu nome à centralidade de Miquéias 6.8 ao conceito de Missão Integral:
"Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o Senhor pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus."
Seus membros representam aproximadamente 600 organizações de serviço evangélico, igrejas e membros individuais em todo o mundo.
3. ASSISTENCIALISTA ALIANÇADA COM A POLÍTICA
Parte dos defensores desta teologia entende que o trabalho social deve caminhar com a apresentação do Evangelho. Evidentemente que a Igreja pode e deve realizar um trabalho social, como assistência a pobres e anúncio do Evangelho. É algo absolutamente esperado e bíblico. Em alguns países da Europa, inclusive, o trabalho social é feito pela Igreja sem intervenção do Estado.
O problema começa quando os adeptos de tal teologia pressupõem que as correções das mazelas da sociedade serão reparadas na perspectiva política. Para obter essa “ajuda” política que coloca o foco apenas no assistencialismo, se faz necessário obter alianças com políticos esquerdistas comunistas. E para que tais alianças funcionem, muitos “cristãos” estão relativizando e ignorando abertamente a essência do Evangelho.
4. FALSA IGUALDADE
E o pior de tudo, que parte do comunismo, na teoria, pretende “igualar” a sociedade na questão econômica. “Igualdade”, esta, que é e sempre será teórica, pois os comunistas do alto escalão nunca terão a vida financeira equiparada a quem está abaixo na cadeia hierárquica da sociedade.
Porém, qualquer ser humano dotado com um pouco de senso crítico, olhando a perspectiva histórica, sabe que o comunismo é fracassado em todos os países que tentaram implantá-lo. Recomendo inclusive a leitura do livro “Manifesto Comunista” de Marx, que é o pai do Comunismo, que lá está tacitamente claro quais são as metas escusas do Comunismo: acabar com a propriedade privada e com a burguesia, implantando na prática uma ditadura, pois não aceitam ser questionados em seus métodos impostos.
E a partir daqui, encontramos um dos piores problemas que essa teologia apresenta. E é uma pergunta que nenhum adepto da mesma sabe responder com honestidade intelectual: como é possível uma ideologia marxista caminhar lado a lado com o Cristianismo?
É impossível!
Karl Marx não era apenas um ateu ou que meramente alguém que não acreditava em Deus. Em seus diversos escritos, ficam claras posições que ele faz contra Deus, portanto, ele sempre se portou como um inimigo do Cristianismo em todas as vertentes possíveis. Os escritos de Marx contra o contra a Fé Cristã deu margem a muitos anos de perseguição à Igreja de Cristo.
O fato de desconsiderar qualquer influência religiosa para a sua percepção pessoal foi a aparente motivação para que ele construísse suas doutrinas relativizando qualquer tipo de princípio religioso, incluindo o cristianismo.
Pior ainda que, no entendimento da maioria dos adeptos dessa teologia, o roubo e corrupção na política são irrelevantes, desde que sejam mantidos recursos financeiros para sustentar os “menos favorecidos”. Este é um tremendo contraponto aos valores básicos do Evangelho de Cristo, pois se fins justificam os meios, então os meios em si mesmo podem ser feitos sem nenhum filtro cristão. Na prática é como se dissessem: “não há problemas roubar do rico, pois é para dar ao pobre.” Porém, o roubo, seja ele para qual finalidade ou para qualquer justificativa que derem, é um ERRO.
Maior tragédia é ver “pastores” acreditando que é possível ter diálogo com marxismo no que diz respeito ao entendimento teológico. Fecham os olhos para a corrupção de hoje em troca de algo, quem dirá sobre a centralidade da mensagem do Evangelho: “Arrependam-se, pois é chegado o Reino”.
“Se Marx, Bruno Bauer e Feuerbach juntos fundarem uma revista teológico-filosófica, Deus faria bem em cercar-se de todos os seus anjos e se entregar à autopiedade, pois estes certamente o tirarão de seu céu…” (Karl Marx, Vida e Pensamento, David McLellan, Vozes, p. 54).
Muitos outros escritores viram claramente o anseio de Marx em destronar Deus, como se isso fosse possível.
Como cristão, acredito que todos têm direito de seguir a orientação política que quiserem e entenderem. Mas entender este sistema mentiroso como algo que possa caminhar de qualquer forma que seja com o Evangelho de Cristo, é um erro crasso.
Não é à toa que vemos no Brasil alguns representantes desta teologia em conluios com partidos comunistas em suas origens e atolados no mar da corrupção, fechando os olhos para o que Palavra de Deus condena por força de darem mais ouvidos às suas crenças políticas do que ao Evangelho de Cristo. E se estas evidências não servirem a nós, no mínimo, como um alerta e indicativo de que as coisas estão deturpadas, realmente, precisamos rever o nosso entendimento do Evangelho.
CONCLUSÃO
Que o Senhor nos ajude a discernir sobre a realidade do Evangelho em nossos dias, e nos ajude a permanecermos firmes na fé.
Você concorda comigo? Você é a favor ou contra a TMI? Por quê? Deixa nos comentários a sua opinião. Curte a postagem e curte também a página. Compartilha e marca todos os seus amigos. Se você quiser outros assuntos semelhantes. Envia uma mensagem para nós. Até a próxima.
Graça e paz!
INTRODUÇÃO
De tempos em tempos, no ambiente cristão, nos deparamos com movimentos e visões teológicas que contradizem alguns valores do Evangelho de Cristo. E assim é com a Teologia da Missão Integral.
O grande problema que muitos fingem que não percebem está justamente na ideologia e fundamento da mesma, que inegavelmente mantém uma forte influência do marxismo neste quesito.
1. DEFINIÇÃO
Missão Integral ou missão holística é um termo cunhado em espanhol como misión integral nos anos 70 por membros do grupo cristão evangélico Fraternidade Teológica Latino americana (ou FTL, sua sigla em espanhol) para descrever uma compreensão da missão cristã que abrange tanto o evangelismo e responsabilidade social. Desde Lausana em 1974, a missão integral tem influenciado um número significativo de evangélicos em todo o mundo.
A palavra "integral" é usada em espanhol para descrever a inteireza (como no pão integral ou trigo integral). Os teólogos usam-no para descrever uma compreensão da missão cristã que afirma a importância de expressar o amor de Deus e o amor ao próximo por todos os meios possíveis. Proponentes tais como C. René Padilla do Equador, Samuel Escobar do Peru, e Orlando E. Costas de Porto Rico quiseram enfatizar a amplitude da Boa Nova e da missão cristã, e usaram a palavra integral para assinalar seu desconforto com concepções de missão cristã baseadas em uma dicotomia entre evangelismo e engajamento social .
Os proponentes da missão integral argumentam que o conceito de missão integral não é novidade - ao contrário, está enraizado nas Escrituras e maravilhosamente exemplificado no próprio ministério de Jesus. "Missão integral" é apenas um vocabulário distinto para uma compreensão holística da missão que se tornou importante nos últimos quarenta anos, a fim de distingui-la das abordagens amplamente adotadas, mas dualistas, que enfatizam o evangelismo ou a responsabilidade social.
2. HISTÓRIA
O processo de definição da missão integral e a jornada de sua aceitação por um número significativo de evangélicos ocorreu durante um período de pouco mais de 40 anos. Seu progresso pode ser observado através de vários congressos evangélicos internacionais significativos.
Em 1966, o Congresso sobre a Missão Mundial da Igreja, realizado em Wheaton, Illinois, reuniu evangélicos de 71 países. A Declaração Wheaton confessou que “nós [evangélicos] somos culpados de um isolamento não-bíblico do mundo que muitas vezes nos impede de enfrentar honestamente e lidar com suas preocupações” e o “fracasso [da igreja] em aplicar princípios bíblicos a problemas como racismo, guerra, explosão populacional, pobreza, desintegração familiar, revolução social e comunismo.”
Em contraste, nesse mesmo ano o Congresso Mundial sobre Evangelização em Berlim continuou a enfatizar uma concepção de missão tradicionalmente evangélica, como articulado por Billy Graham: “se a igreja voltasse à sua tarefa principal de proclamar o evangelho e as pessoas se convertessem para Cristo, haveria um impacto muito maior sobre as necessidades sociais, morais e psicológicas dos homens do que poderia se conseguir através de qualquer outra coisa que se pudesse fazer. No entanto, a questão do envolvimento social cristão surgiu repetidamente durante os congressos regionais que se seguiram.
O Primeiro Congresso Internacional sobre Evangelização Mundial em Lausanne em 1974 é considerado por alguns como "o mais importante encontro evangélico mundial do século XX". O Pacto de Lausana afirmou que:
Deus é tanto o Criador como o Juiz de todos os homens. Devemos, portanto, compartilhar sua preocupação pela justiça e reconciliação em toda a sociedade humana e pela libertação dos homens de todo tipo de opressão… expressamos penitência tanto por nossa negligência como por ter considerado o evangelismo e a preocupação social como mutuamente exclusivos.
Seguindo ao Congresso de Lausana, o apoio ao conceito de missão integral cresceu entre os evangélicos, particularmente nos segundo e terceiros mundos. Uma série de declarações que emergiram de conferências evangélicas internacionais nos anos seguintes (algumas delas organizadas pelo Movimento de Lausana e presididas por John Stott) revelaram preocupações semelhantes para um entendimento holístico de missão. De importância crítica para o desenvolvimento da teologia da missão integral foram os vários Congressos Latino-Americanos sobre Evangelismo (CLADE, sua sigla em espanhol—Consejo Latinoamericano de Evangelización).
Na UK, a Consulta Internacional sobre Estilo de Vida Simples (International Consultation on Simple Lifestyle) em 1980 resultou em um documento intitulado "Um compromisso evangélico ao estilo de vida simples", novamente afirmando um compromisso com a justiça dentro de uma concepção evangélica de missão.
Em 1982, a Consulta Internacional sobre a Relação de Evangelismo e Responsabilidade Social concluiu que a última é uma consequência de uma ponte e parceira da primeira. O documento publicado manteve a primazia do evangelismo, no entanto, apesar de sua afirmação de que os dois são, na prática, “inseparáveis”.
Em 1983, a Consulta sobre a Igreja em Resposta à Necessidade Humana em Wheaton, Illinois, levou à publicação de "Transformação: A Igreja em Resposta à Necessidade Humana", talvez a mais forte afirmação evangélica da Missão Integral. É explícito em sua denúncia da injustiça, e igrejas e organizações cristãs que "pelo silêncio dão seu apoio tácito" ao "status-quo sócio-econômico".
Um compromisso com a missão integral é muitas vezes refletido em preocupação especial para aqueles que vivem na pobreza e um compromisso de buscar a justiça. O conceito de missão integral é defendido em grande parte por cristãos evangélicos, muitos dos quais estão relacionados à Rede Micah.
Em 1999, uma rede global de organizações cristãs evangélicas comprometidas com a Missão Integral foi estabelecida e batizada de Rede Miquéias, que deve seu nome à centralidade de Miquéias 6.8 ao conceito de Missão Integral:
"Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o Senhor pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus."
Seus membros representam aproximadamente 600 organizações de serviço evangélico, igrejas e membros individuais em todo o mundo.
3. ASSISTENCIALISTA ALIANÇADA COM A POLÍTICA
Parte dos defensores desta teologia entende que o trabalho social deve caminhar com a apresentação do Evangelho. Evidentemente que a Igreja pode e deve realizar um trabalho social, como assistência a pobres e anúncio do Evangelho. É algo absolutamente esperado e bíblico. Em alguns países da Europa, inclusive, o trabalho social é feito pela Igreja sem intervenção do Estado.
O problema começa quando os adeptos de tal teologia pressupõem que as correções das mazelas da sociedade serão reparadas na perspectiva política. Para obter essa “ajuda” política que coloca o foco apenas no assistencialismo, se faz necessário obter alianças com políticos esquerdistas comunistas. E para que tais alianças funcionem, muitos “cristãos” estão relativizando e ignorando abertamente a essência do Evangelho.
4. FALSA IGUALDADE
E o pior de tudo, que parte do comunismo, na teoria, pretende “igualar” a sociedade na questão econômica. “Igualdade”, esta, que é e sempre será teórica, pois os comunistas do alto escalão nunca terão a vida financeira equiparada a quem está abaixo na cadeia hierárquica da sociedade.
Porém, qualquer ser humano dotado com um pouco de senso crítico, olhando a perspectiva histórica, sabe que o comunismo é fracassado em todos os países que tentaram implantá-lo. Recomendo inclusive a leitura do livro “Manifesto Comunista” de Marx, que é o pai do Comunismo, que lá está tacitamente claro quais são as metas escusas do Comunismo: acabar com a propriedade privada e com a burguesia, implantando na prática uma ditadura, pois não aceitam ser questionados em seus métodos impostos.
E a partir daqui, encontramos um dos piores problemas que essa teologia apresenta. E é uma pergunta que nenhum adepto da mesma sabe responder com honestidade intelectual: como é possível uma ideologia marxista caminhar lado a lado com o Cristianismo?
É impossível!
Karl Marx não era apenas um ateu ou que meramente alguém que não acreditava em Deus. Em seus diversos escritos, ficam claras posições que ele faz contra Deus, portanto, ele sempre se portou como um inimigo do Cristianismo em todas as vertentes possíveis. Os escritos de Marx contra o contra a Fé Cristã deu margem a muitos anos de perseguição à Igreja de Cristo.
O fato de desconsiderar qualquer influência religiosa para a sua percepção pessoal foi a aparente motivação para que ele construísse suas doutrinas relativizando qualquer tipo de princípio religioso, incluindo o cristianismo.
Pior ainda que, no entendimento da maioria dos adeptos dessa teologia, o roubo e corrupção na política são irrelevantes, desde que sejam mantidos recursos financeiros para sustentar os “menos favorecidos”. Este é um tremendo contraponto aos valores básicos do Evangelho de Cristo, pois se fins justificam os meios, então os meios em si mesmo podem ser feitos sem nenhum filtro cristão. Na prática é como se dissessem: “não há problemas roubar do rico, pois é para dar ao pobre.” Porém, o roubo, seja ele para qual finalidade ou para qualquer justificativa que derem, é um ERRO.
Maior tragédia é ver “pastores” acreditando que é possível ter diálogo com marxismo no que diz respeito ao entendimento teológico. Fecham os olhos para a corrupção de hoje em troca de algo, quem dirá sobre a centralidade da mensagem do Evangelho: “Arrependam-se, pois é chegado o Reino”.
“Se Marx, Bruno Bauer e Feuerbach juntos fundarem uma revista teológico-filosófica, Deus faria bem em cercar-se de todos os seus anjos e se entregar à autopiedade, pois estes certamente o tirarão de seu céu…” (Karl Marx, Vida e Pensamento, David McLellan, Vozes, p. 54).
Muitos outros escritores viram claramente o anseio de Marx em destronar Deus, como se isso fosse possível.
Como cristão, acredito que todos têm direito de seguir a orientação política que quiserem e entenderem. Mas entender este sistema mentiroso como algo que possa caminhar de qualquer forma que seja com o Evangelho de Cristo, é um erro crasso.
Não é à toa que vemos no Brasil alguns representantes desta teologia em conluios com partidos comunistas em suas origens e atolados no mar da corrupção, fechando os olhos para o que Palavra de Deus condena por força de darem mais ouvidos às suas crenças políticas do que ao Evangelho de Cristo. E se estas evidências não servirem a nós, no mínimo, como um alerta e indicativo de que as coisas estão deturpadas, realmente, precisamos rever o nosso entendimento do Evangelho.
CONCLUSÃO
Que o Senhor nos ajude a discernir sobre a realidade do Evangelho em nossos dias, e nos ajude a permanecermos firmes na fé.
Você concorda comigo? Você é a favor ou contra a TMI? Por quê? Deixa nos comentários a sua opinião. Curte a postagem e curte também a página. Compartilha e marca todos os seus amigos. Se você quiser outros assuntos semelhantes. Envia uma mensagem para nós. Até a próxima.
Graça e paz!
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